Cartas da Companhia Artística da Luz Divina: "Corpo de Artista M0rt0 não é altar de desejo!"
- Paula Carolina
- 26 de mai.
- 2 min de leitura
"Tem gente que olha foto minha e sente t3sã0.
Que vê minha foto, ouve minha voz e se m4sturb4, vocês acreditam? Eu tô falando sério, não tô brincando não. Tem pessoa que faz isso: que deseja meu corpo como se ele ainda estivesse aqui para ser consumido.
Só que meu corpo já foi: virou pó, virão chão. NÃO EXISTE MAIS!
E, se você quer tocar o que já m0rr3u, sinto em lhe informar mas isso é doença! É uma fixação com um pezinho lá na loucura.
Desejar s3xu4Lm3nte um artista que já desencarnou é um sinal IMENSO de desequilíbrio até espiritual, sabia? É um impulso que te liga à um tanto de d3môn1o s3xuaL, mago pr0fano, obsessor, que você nem acredita.
Porque isso é magnetismo s3xuaL distorcido: projetado em fantasias, não em almas de luz verdadeira, pois, almas de luz divina jamais compactuam com algo tão baixo nível.
Então, isso prende a mim e à você que faz isso.
Me prende porque você me ancora numa coisa que eu já larguei há anos e te prende porque você se liga à algo que é impossível de ser partilhado com verdade divina, e, ainda por cima, você se torna presídio desse tipinho de Ser que eu falei ali, inclusive se passando por mim.
Não tô dizendo que não pode amar artista, que não possa pensar no quanto ele era belo quando estava vivo, sentir conexão... tô dizendo que quando isso vira exc1taçã0 s3xu4L, aí meu bem...aí já é insanidade!
Desejo físico por alguém que não está mais no corpo físico indica que é hora de olhar pra dentro.
Que buraco você tá querendo tapar com esse fetiche descabido?
Que ausência em você tá usando a MINHA IMAGEM para te DISTRAIR de olhar para o que dói?
A arte é carnal, eu sei, e, o corpo foi instrumento, eu também sei, mas, o espírito é livre. O espírito não fica retido àquele corpo.
E, eu quero estar livre assim como desejo que você também esteja.: para amar, para tocar, para inspirar....
Então, se você me admira, não me deseje como quem consome. Eu sou luz, não sou carne.
E o amor verdadeiro e divino que me alcança com o devido respeito, esse sim, mantém meu legado vivo do lado certo da espiritualidade: o da luz divina.
Com amor divino e discernimento,
Um espírito livre agora à serviço da luz divina.
Por Paula Carolina,
26/05/2025.
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