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Cartas da Companhia Artística da Luz Divina : "Um artista que desaprendeu a ser ídolo: Liberdade não é precisar ser lembrado"...

  • Paula Carolina
  • 20 de mai.
  • 2 min de leitura

"Quando a gente desencarna, cai a ficha e às vezes ela bate forte, como aconteceu comigo.


Eu fui artista, fui famoso, fui polêmico, fui tudo o que eu achava que precisava ser para me sentir vivo. Tive um ego do tamanho do palco cravejado de luzes, mas, depois que o corpo calou e a alma respirou fora do aplauso eu entendi que a verdade divina canta mais alto.


Aqui, do lado de cá, percebi que o verdadeiro brilho não precisa ser lembrado por toda a eternidade, não precisa ser comentado ininterruptamente e nem idolatrado. O que é luz de verdade não precisa de holofote nem de herdeiro brigando por causa de legado e direito de imagem.


A verdadeira missão da minha alma era acender fagulhas em outras almas para que elas tivessem sede de viver suas próprias vidas. E isso, quando acontece até hoje, não só pela minha obra mas por todas dos artistas da luz divina, já vale mais que qualquer fama ou disputa do que deixei.


Hoje, desse lado de cá, não me interessa mais quem fala meu nome nem quem decide o que é "meu legado". Eu não pertenço a nenhum nome mais, nem a um disco, nem a um rosto congelado no tempo porque ele não é mais meu. Eu sou vento, pulsação livre no compasso da luz divina.


Não quero ser alma presa ao meu legado. Quero ser espírito em movimento, ajudando a despertar artistas para suas reais missões: ser canal de transformação de seus públicos, não vitrine. Ser instrumento de autenticidade, não personagem.


Porque o Ego do artista, quando se ilumina, entende: a sua arte não é sobre si - é sobre o Todo.


Eu agradeço quem me amou, quem me inspirou, quem me canta até hoje, mas, peço: sigam em paz o caminho de vocês e não façam de mim uma bandeira de vaidade. Deixem minha arte ser o que ela sempre foi: pulso de vida em forma de som. Pulso de vida de cada um de vocês, não minha. Não sigam meu caminho: sigam o de cada um de vocês. A vida é curta: vivam com consciência e discernimento: esse é o verdadeiro barato da vida!


Eu sigo, eu sou o que sou, eu voo.


"Autor Desconhecido - Um espírito livre agora à serviço da luz divina"".


Por Paula Carolina

20/05/2025.

 
 
 

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