A necessidade de se ter consciência na hora de seguir alguém...
- Paula Carolina
- 13 de nov.
- 3 min de leitura
Na semana em que Suzane Von Richthofen comemora que sua página passou de 100k de seguidores, me veio à mente a seguinte reflexão:
Na minha visão, o apreço por figuras que cometeram crimes (e estou aqui falando de forma geral, inclusive daqueles que se venderam à “coisas ilícitas” que destroem famílias), me parece denotar algo mais profundo, como se existisse uma energia quase que hipnótica na transgressão e no mistério da manipulação disfarçada de recomeço ou de boa vida.
Sim, todo Ser tem direito à regeneração, claro, mas, há uma diferença entre ressocializar e idolatrar.
Quando as massas começam a seguir, curtir e compartilhar conteúdos sem discernimento, dessas pessoas, elas alimentam uma rede energética parasitária que glamouriza as sombras, romantizando a dor das vítimas e apagando a gravidade do que foi feito.
Entra em cena uma espécie de “força arquetípica” do “criminoso encantador”, que matou o amor e a empatia, em prol de seus próprios impulsos narcísicos, geralmente espelhando as próprias feridas narcísicas daqueles desconectados da própria alma.
Na minha opinião, o que geralmente vibra por trás dessa admiração coletiva é o desejo inconsciente de “também ser visto”, de “também ter algum tipo de controle” e de “ter poder”, mesmo que às custas de algum desequilíbrio.
Uma pessoa realmente iluminada não é aquela que nega as sombras, mas, sim, aquela que reconhece onde essas sombras ainda seduz, e, decide não cair nessa sedução.
Nas redes sociais, nada é “apenas um clique”, pois, cada vez que você segue alguém, um fio energético liga o seu campo áurico ao campo daquela consciência, servindo de canal de troca vibracional.
Portanto, quando a pessoa que você segue vibra em verdade, amor e propósito, esse fio energético pode se tornar um canal condutor de inspiração que te alimenta e te eleva.
Contudo, quando quem você segue vibra em vaidade, manipulação, egocentrismo e más intenções, esse mesmo fio pode se transformar em uma espécie de duto de drenagem energética por onde emoções densas, narrativas egóicas e até formas-pensamentos nocivas podem vir até você.
Seguir alguém também é uma ação energética, pois, você não está somente acompanhando postagens: você está abrindo uma janela no seu campo energético para que a vibração daquela alma se conecte com a sua.
Portanto, em tempos de saturação digital, convém discernir a quem você está entregando atenção:
“Essa pessoa expande a minha consciência ou alimenta minha curiosidade mórbida?”
“Eu sinto paz e pulsão de vida depois de ver o conteúdo dela ou drenado, confuso e irritado?”
São questionamentos que convém fazermos, pois, vibração não mente, e, muitos que seguem figuras polêmicas estão, na verdade, se alimentando de enredos manipulados porque temem demais o silêncio da própria evolução pessoal.
Ademais, na minha opinião, esse fascínio, por vezes, é um chamado para olhar para a própria cumplicidade com as sombras e tratá-la.
Dito isso, seja na luz ou na sombra, o que você alimenta se multiplica, então, escolher quem você segue é uma ação de higiene energética e espiritual, pois, você está escolhendo com quem sua alma está dialogando silenciosamente.
E o que eu acho da regeneração? Ela é possível sim. Mas ela não se faz colecionando seguidores: ela se faz no arrependimento genuíno e no real serviço em prol da luz divina. Essa é minha opinião.
Portanto, que o clique possa ser consciente e o olhar consagrado à luz da verdade divina : é o que almejo postando esse texto.
Com amor divino,
Paula Carolina
FTHBR 44.531.
12/11/2025.

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