Um pequeno texto sobre medo do sucesso e de brilhar fazendo o que se nasceu para fazer...
- Paula Carolina
- 3 de jul.
- 3 min de leitura
Sempre que a minha vida profissional começa a andar com mais movimento, parte de mim ainda se sabota no sucesso, por medo de ser atacada, invejada ou excluída.
E essa forma de agir advém de traumas que eu sofri ao longo da vida, onde precisei encolher minha luz própria em grupos que não tinham nem tomada para minha voltagem, e, com isso, vieram as inúmeras tentativas de fazer com que eu me moldasse a esses grupos, e, minha alma começava a se irritar e se sentir sufocada. Adoecimentos físicos e emocionais vinham.
Você também sente que você é potente, não no ego mas na alma, e, toda vez que começa a brilhar de alguma forma, vem alguma memória do passado como as abaixo soprar no teu ouvido?
“Cuidado… vão te julgar de novo.”
“Vão te abandonar.”
“Vão dizer que você tá se achando.”
“Vão tentar puxar teu tapete.”
“Vão te excluir como já fizeram.”
“ Vão te x1ng4r.”
Se sim, é muito ruim, né? Mas deixo te falar uma coisa que eu busco diariamente internalizar, pois, sei que é desafiador...
Essas vozes não são a sua essência: são ecos dos seus traumas.
O trauma não quer o sucesso: quer a segurança a qualquer custo, mesmo que esse custo seja você não viver o que nasceu para viver.
E para quê? Para que eventos semelhantes que te traumatizaram não voltem a ocorrer e te machuque de novo, então, é mais fácil, para o trauma, te abster de ser quem é, encolher a sua luz própria e deixar o sucesso para lá.
E é aí que procrastinamos e “patinamos” tanto na vida.
Só que como diria a Lontra Debochada, “o palco da nossa alma não foi feito para ser um quartinho escuro.”
Então, como a gente acende a ribalta do nosso palco, veste nossa luz própria e solta para que quem quiser nos aplaudir, aplauda, e, quem não quiser, se retire, sem que a gente se machuque?
Aí é que está. Eu, confesso, ainda estou aprendendo, mas, aqui vão algumas dicas do que eu tenho feito...
1. Tenho criado mantras de autopermissão, como:
“Eu posso vibrar na minha luz divina sem pedir desculpas por brilhar.”
“Meu brilho próprio não apaga o de ninguém: ele acende coragem para, quem quiser, também acender seu próprio brilho.”
2. Fortaleço minha egrégora de proteção, em tudo que vou fazer:
Todo canal precisa de escudo.
Quem participa dos espetáculos coletivos sabe com mais afinco como é o início de cada um: com ativações de proteção e varreduras de eventuais energias nocivas, inclusive minhas próprias de autosabotagem, e, a intenção desse fortalecimento não é para evitar crescer, mas, para lembrar que minha luz é protegida, e, que há amparo e emanação de coragem e determinação para o que eu for fazer, pois, estou cumprindo minha missão.
Você também pode fazer isso com sua própria egrégora espiritual.
3. Busco separar o que é crítica construtiva e o que é inveja vibracional:
Quem te critica com amor, “te dando um toque” do é interessante melhorar, te ajuda a crescer.
Quem te ataca por se incomodar com o seu trabalho, só mostra onde tua luz divina está chegando, daí, vale uma avaliação do que está por trás. Em algumas das vezes é até por inveja, pois, aquela pessoa queria estar tendo a coragem de fazer o que você está fazendo, mas, não tem.
Críticas construtivas te lapidam, inveja te localiza.
4. Busco entender o seguinte:
Se eu ficar esperando o reconhecimento de plateias que não falam a minha língua, vou continuar frustrada.
5. Busco compreender que pessoas irão se afastar mesmo.:
Crescer incomoda quem vive apertado em um molde que a alma não cabe, e, esse molde causa sufocamento quando vê alguém crescendo com sua verdadeira espontaneidade, então, a tendência é fugir mesmo.
Mas, quem te aprecia de verdade vai crescer junto contigo.
E mais: haverão afastamentos sim, mas, ao mesmo tempo, a vida coloca novos aliados no caminho quando você assume teu verdadeiro potencial de alma.
Comigo tem acontecido isso, e, não me importo mais com quem se afasta.
Então, amados, como disse Aristóteles:
“Só existe uma maneira de evitar críticas: não sendo nada, não falando nada e não fazendo nada.”
Eu, particularmente, busco me trabalhar todo dia a esse respeito, e, lutar contra esse medo, a, depois, desencarnar e saber que eu não fiz quase nada do que eu deveria ter feito.
Imaginem o arrependimento do lado de lá ao saber que não segui por medo de críticas das pessoas que sequer pagam minhas contas, principalmente as espirituais! Deus me livre!
E você, passa por isso também? Como você lida? Conta aí para mim, eu vou adorar saber!
Paula Carolina | FTHBR 44.531
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