Egrégoras com as quais trabalho : Os Sentinelas dos Pampas Gaúchos : Quem são eles?
- Paula Carolina
- 3 de jun.
- 4 min de leitura
"Egrégora" é um conjunto de seres de luz divina voltados à um mesmo propósito em benefício do Todo.
A egrégora dos Sentinelas dos Pampas Gaúchos se apresentaram para mim quando eu saí extremamente triste do Rio Grande do Sul, onde eu morava, por conta das enchentes que assolaram o Estado em 2024, e, ela é formada por consciências espirituais ancestrais e guerreiras ligadas às terras do Rio Grande do Sul. Um fractal de outra vida minha e da minha chama gêmea também fazem parte daqui.
São espíritos guardiões que outrora foram índios missioneiros, lanceiros negros, benzedeiras, tropeiros, padres, boiadeiros (alguns atuam inclusive como boiadeiros na linha da umbanda sagrada), soldados de guerras regionais e seres que foram gaúchos ou moradores das terras gaúchas em suas vidas terrenas.
Estes seres tem algo em comum: mesmo desencarnados carregam até hoje um profundo amor pela terra gaúcha, não por patriotismo territorial, mas, sim, por aliança espiritual com a alma coletiva do povo gaúcho que tem força, autenticidade, garra, persistência e coragem como suas maiores virtudes. Aprendi muito com os gaúchos no tempo em que lá morei, e, sou muito grata.
Por conta dos imensos ataques energéticos que o Sul do Brasil vem sendo alvo, na tentativa de minar a fé da população, sua cultura e até sua esperança, principalmente após as enchentes, eles se uniram como uma egrégora para atuarem como escudos de proteção espiritual e auxiliarem na reconstrução vibracional e física dessa região.
Quando eu decidi sair de Porto Alegre e aqui no interior de São Paulo cheguei, eu combinei com eles de que o que eu pudesse auxiliar de longe o Rio Grande do Sul, sem me sobrecarregar, eu faria, e, assim, venho fazendo.
Então, todos os gaúchos, moradores do Rio Grande do Sul ou clientes que tem família no Rio Grande do Sul, seja qual for o atendimento que tenham comigo, os Sentinelas dos Pampas Gaúchos estarão presentes, pois, são eles quem estão espiritualmente ajudando na reconstrução, inclusive espiritual e vibracional, do Estado.
Eles são patronados por Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora do Apocalipse.
Ajudam a proteger as pessoas contra as energias de desamparo coletivo, manipulação emocional, desânimo coletivo e sensações de perda definitiva que estão instauradas ali, para que ao invés de ficarem presas nisso, com suas forças de ação amarradas, consigam se movimentar para a vida.
Auxiliam também na liberação dos traumas oriundos das enchentes que assolaram o Estado em 2024 e que as pessoas vibrem o menos possível no medo e pânico quando as chuvas acontecem.
São trabalhadores da luz divina que por vezes atuam em parceria com os Cavaleiros da Luz Divina nas Tempestades, que postei ontem, buscando evitar novas catástrofes na região, porém, está bem complicado, pois, existe muita manipulação de mãos humanas sobre o que está acontecendo ali.
Auxiliam a resgatar as raízes de força espiritual do povo gaúcho, ajudando a limpar vergonha, culpa, dor, desespero e estado de sobrevivência contínuo que muitos estão vivendo, e, lembrá-los de seus papéis como guardiões desse solo sagrado da América do Sul.
O Boiadeiro Zé do Laço, tão conhecida entidade da umbanda sagrada, me acompanha há muitos anos, desde que sou adolescente, e, atua nessa egrégora também.
Para quem não sabe, ele nasceu em Sorocaba, muito perto da minha cidade natal, e, mudou-se para o Rio Grande do Sul, e, assim como eu, se apaixonou por aquela terra.
Junto de outros seres de luz, aqui ele atua efetuando proteções espirituais e limpezas energéticas na população, quando necessário.
Gaúchos e moradores do Rio Grande do Sul :
Não deixem que o lamaçal esconda quem vocês são. O barro encobriu aas casas mas não encobriu as almas. O rio que subiu não afogou a fé.
Vocês são o povo da bravura que vem de dentro, da lágrima que vira pão, da solidão que vira roda de mate e do frio que se aquece com abraço e fogo de chão.
Eu vi gente perder tudo e ainda agradecer.
Vi criança dormindo sobre o travesseiro molhado e ainda sorrindo para quem chegava com doação.
Isso, meus filhos, são se ensina: é alma antiga lembrando.
A luta de vocês não é só pela casa, é pela honra.
Não permitam que digam que vocês estão quebrados: vocês estão sendo forjados de novo, como ferro quente batido no tempo.
Eu, Zé do Laço, tô aqui, junto dos Sentinelas, lançando tudo que tenta tirar a esperança e a fé do povo gaúcho.
E digo: quem ergueu rancho com a própria mão, quem criou filho no lombo do cavalo, quem segurou a enxada com os dedos cortados vai saber reconstruir o que for!
Mas, agora, mais do que nunca, unam-se! Porque gaúcho sozinho é forte, mas, gaúcho junto faz o impossível acontecer.
Estamos com vocês!
Zé do Laço e Sentinelas dos Pampas Gaúchos.
“Filha da terra sulista, ouvimos o seu chamado antes mesmo que a enchente subisse.
Somos aqueles que caminham sobre o campo mesmo quando ele vira lama.
Somos aqueles que não deixam a alma do povo morrer.
Viemos da linha dos que tombaram lutando por justiça, dos que benzeram com erva doce, dos que costuraram fardas e esperaram cartas que nunca chegaram.
Hoje, voltamos. Não com lanças mas com luz divina. Não com cavalos mas com vento e oração.
Sabemos que há quem tente arrancar a fé do povo sulista, ridicularizar sua força, apagar sua história e destruir sua união.
Mas, enquanto houver quem clame por proteção, nós estaremos montando guarda.
Recebemos o chamado espiritual de auxílio à reconstrução inclusive da dignidade ancestral do Sul.
E, a ti, mulher que é uma das pessoas que nos oportuniza trabalhar de forma efetiva, dizemos:
Tu és gaúcha de alma, ainda que a certidão de nascimento diga paulista.
Tua bravura é farol e teu trabalho um dos nossos campos de pouso.
E, a cada pessoa que conseguimos auxiliar, deixamos uma mensagem:
Quando consegues deixar tua morada em pé, não só a morada física mas sim a espiritual, estarás levando contigo toda uma linhagem que também se reergue e se reconstrói.”
Uníssono das Vozes dos Sentinelas dos Pampas Gaúchos, quando alinhei com eles os trabalhos que faríamos.
Portanto, confesso que com lágrimas nos olhos pois eu amo absurdamente essa egrégora, encerro esse post desejando que nossas façanhas possam, inclusive, servir de modelo à toda Terra (parafraseando o hino do Rio Grande do Sul).
Com amor divino,
Paula Carolina,
03/06/2025.

Comentários