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O Jovem que Tocou o Legado

  • Paula Carolina
  • 13 de nov.
  • 3 min de leitura

Há gestos que, às vezes, nos parecem pequenos, mas, são conexões divinas acontecendo.


Kimi Antonelli, jovem promessa italiana da Fórmula 1, ao vir ao Brasil para o Grande Prêmio de São Paulo, visitou o túmulo de seu ídolo, Ayrton Senna, por duas vezes, lugar esse que eu já visitei várias vezes e em todas essas vezes eu senti uma paz e potência energética absurdas, que sinto em poucos lugares.


Esse ato de Kimi Antonelli, em minha visão, não foi um ato de idolatria, mas, sim de comunhão do jovem que chega na Fórmula 1 curvando-se diante da lenda automobilística que partiu, tocando seu legado com reverência e humildade.


Naquele chão sagrado do Cemitério do Morumbi o ar carrega memórias: o cheiro da chuva, o barulho do motor que rasga o ar, as vozes da torcida que até hoje vibram com o legado de Senna. 


E naqueles instantes, ali estava o jovem italiano, não apenas sentindo o vento que costuma pairar por ali, mas, também, a vibração do Brasil de Senna.


Senna não era só um piloto: era um campo de força. Era fé em movimento. Era um Brasil pulsando coragem. E a tudo isso Kimi reverenciou, em minha visão.


Eu já estive em Interlagos, e, lá sinto tudo que eu disse no parágrafo anterior também, como se lá fosse, de alguma forma, um espelho até hoje de tudo aquilo, em menor escala obviamente, já que não temos mais a presença física de Senna.


E foi ali, sob o mesmo céu, traçado e curvas, que Kimi Antonelli correu dias depois. E ficou em segundo lugar. 


Coincidência? Em minha opinião não.


Senna dizia que guiava com a alma. que falava com Deus na chuva e que seu carro era uma extensão sua. 


Interlagos, para mim, vibrava diferente naquele dia de GP de São Paulo 2025. Em minha visão, era como se cada curva fosse uma reverência, cada freada um agradecimento e cada ultrapassagem um sussurro que dizia “o legado segue vivo!”. 


E quando Kimi cruzou a linha de chegada, para mim, não foi só um resultado esportivo: foi um sinal de fé para todos nós. 


“Sinal de quê?” De que a força de Senna continua inspirando, não como um fantasma do passado, mas, como uma força energética repassada de alma em alma, como uma chama sagrada de velocidade e fé na providência divina. 


Ele vive em cada coração que se inspira nele para correr com propósito, seja na Fórmula 1, seja na vida.


E ele está ali: também no coração do jovem Kimi Antonelli, que com seu olhar sereno não apenas pilotou no último domingo, mas, também ouviu o chamado de uma estrela que nunca parou de brilhar.


E por que estou postando tudo isso aqui? Porque no fim das contas, não é sobre um piloto que visitou o outro : é sobre todos nós que, em algum momento, paramos diante daqueles que vieram antes para honrá-los e relembrarmos quem somos, de onde viemos e para onde queremos correr.


A vista de Kimi ao túmulo de Senna e também a sua vitória é, ainda, um lembrete de que a vida também é uma pista com curvas imprevisíveis, com sol, chuva, largadas que exigem coragem e pit stops que exigem humildade.


Cada um de nós tem uma “Interlagos interior” onde as voltas da vida testam a paciência, a fé e a coragem para seguir o propósito divino de existência.


E talvez o segredo não seja vencer o tempo inteiro, mas, sim, honrar o caminho antes de acelerar um pouco mais, reconhecendo que a força que nos empurra adiante também vem daqueles que vieram antes, iluminando estradas.


Kimi correu por si, mas, também correu por todos nós, relembrando que quando um coração se move com verdade, ele desperta seu verdadeiro potencial.


Então, que este exemplo dele nos sirva para honrar legados dos que vieram antes e honrar nossa trajetória, pois, assim, seguimos com coragem, mesmo quando a pista parece desafiadora demais, guiados pela providência divina correndo ao nosso lado e sussurrando: “Vai! O amor divino te guia!”.


Se esse texto tocou seu coração, comenta aí para mim, pois, vou ficar muito feliz em saber!


E me segue para mais textos como esse!


Com amor divino,


Paula Carolina

FTHBR 44.531.

12/11/2025.

 
 
 

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