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O que eu acho sobre cancelamento póstumo? Sinceramente, uma baita perda de tempo!

  • Paula Carolina
  • 3 de jul.
  • 2 min de leitura

Há um tipo peculiar de conduta que tem rondado as redes sociais nos últimos tempos: a obsessão em “cancelar” quem já partiu, e, querer até pré-supor que fariam ou pensariam assim ou assado se estivessem vivos. 


Personalidades famosas, artistas, pensadores, figuras públicas que já desencarnaram, são alvos de julgamentos intensos, como se pudessem ser afetados pelo tribunal humano da internet, que, por sua vez, se digladia, este tribunal, entre si a troco de nada. No dia em que escrevi esse texto, Cazuza era um desses alvos.


E por que a troco de nada?


Porque ninguém cancela o espírito de alguém que já partiu desse plano. A história dele, aqui, já está encerrada, e, ele cumpriu sua missão: fim. Se ele fez algo errado, quem vai pagar por isso do lado de lá é ele, não você.


Então, no máximo, o que se cancela, é o próprio tempo, a própria paz e a própria lucidez, pois, há uma insistência em guerrar contra aqueles que tem opinião diversa acerca da figura pública “cancelada” que viveu em outras épocas, com outros níveis de consciência, e, que ninguém vai saber como agiria nos tempos de hoje, pois, simplesmente não está aqui para sabermos.


Ademais, espíritos que cometeram erros enquanto encarnados, se aceitam, seguem caminhos de aprendizado, resgate e reorientação no plano espiritual, então, o cancelamento pós-morte deles sequer os atinge se tiverem evoluído, mas, sabem quem pode atingir? Justamente quem o faz.


Muitas vezes essa onda de cancelamento cria uma névoa vibracional que atrapalha quem ainda está vivo, perdendo tempo de vida útil e tempo espiritual, debatendo com a sombra de alguém que já não está aqui mais, então, é como perder tempo gritando com um eco.


Eu tenho observado esses fenômenos, e, na minha opinião, percebo com compaixão que se tratam de expressões de carência moral, feridas emocionais e vaidade intelectual.


Então, aqui vai uma sugestão que eu aplico em mim mesma, inclusive:  não se evolui pela crítica, mas, pela prática do bem: se você não concorda com o que tal personalidade fazia, não faça você, tome como exemplo a não ser seguido, e, siga sua própria vida, sem perder tempo ofendendo os outros que pensam diferente e até são fãs, ou, até mesmo ofendendo aquela personalidade que nem está mais aqui.


Gastar energia julgando os mortos não evolui ninguém: Só alimenta uma falsa superioridade.


Enquanto isso, o espírito “cancelado” pode estar servindo à luz divina em outra dimensão ou enfrentando sua própria jornada de resgate, onde os algoritmos não têm acesso.


E você, está onde? Encarnado, com um corpo, um coração e um tempo que escorre como rio por bobagens.


Portanto, não vale mais a pena viver, no sentido  propriamente dito da palavra, do que combater quem já partiu?


Cancelar mortos é desperdiçar vida e cancelar o próprio tempo que poderia ser usado em prol de você mesmo.


E você, o que acha disso?


Deixa aí nos comentários que vou adorar saber!



Por Paula Carolina

FTHBR 44.531


28/06/2025.

 
 
 

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